SANEAMENTO BÁSICO: Investimento ampliará qualidade de vida e reduzirá passivo na saúde

As obras de saneamento básico que serão viabilizadas com recursos de R$ 25 milhões contratados nesta sexta-feira (03.05) pelo município representarão um incremento na qualidade de vida da população de Tangará da Serra. A observação é do diretor do Samae, Wesley Lopes Torres.

Wesley, durante assinatura do contrato: “Ganhos na saúde pública e no meio ambiente”.

Segundo ele, os trabalhos possibilitarão uma ampliação da rede coletora de esgoto em 30% da área urbana, chegando a um percentual de cobertura na ordem de 80% da cidade. A execução ocorrerá durante o período de estiagem, com liberação dos recursos pela Caixa Econômica Federal conforme medição.

Serão implantados 67 quilômetros de rede coletora, sendo nove quilômetros de rede pressurizada e quatro estações elevatórias. Ao todo, serão atendidas 6 mil residências nos bairros Bela Vista, Morada do Sol, na Grande Esmeralda e região do Jardim Shangrilá.

Obras de rede coletora: Cidade alcançará 90% de cobertura com os recursos contratados, segundo Samae.

Ainda este ano, outros 10% da área urbana serão cobertos pelo sistema de esgotamento sanitário, através de obras financiadas pelo governo federal com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Saúde e Meio Ambiente

O diretor enfatiza que os R$ 25 milhões investidos equivalerão, a médio prazo, a uma economia de R$ 100 milhões na saúde pública do município, a partir da redução de internações – principalmente de crianças – provocadas por contaminações na água e nos alimentos. “Para cada real investido em saneamento básico, outros R$ 4 são economizados na rede pública de saúde”, disse Torres, citando estudo realizado em 2016 pelo Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília.

Outro aspecto relevante mencionado por Wesley Torres está ligado à questão ambiental, já que as fossas e sumidouros não serão mais utilizadas pelas famílias atendidas pela rede coletora. “Teremos condições de tratar o esgoto e devolver ao meio ambiente os efluentes tratados dentro dos parâmetros legais exigidos, protegendo os mananciais”, concluiu.

Fonte: Diego Soares – Assessoria de Imprensa

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