Caminhoneiros não conseguem entregar grãos no Estado do Pará, pela BR-163
No auge da safra de grãos do Centro-Oeste, a BR-163 no Pará, projetada para escoar a produção, não consegue levar o milho e a soja ao seu destino. A chuva deixou trechos de terra intransitáveis. São 49 quilômetros de estrada sem asfalto no trecho que liga Mato Grosso ao porto de Miritituba (PA).
Durante o período mais chuvoso na Amazônia, entre dezembro e maio, motoristas sofrem com os atoleiros em vários trechos sem pavimentação na BR-163. Este ano, a situação se agravou no fim do mês de fevereiro.
Em um dos lotes de estrada, a cargo de uma empreiteira contratada pelo Governo Federal, faltam pavimentar 3 quilômetros. Já no lote do Exército, são 46 quilômetros de terra.
Na área crítica que antecede o porto de Miritituba, próximo a Novo Progresso, o Governo monitora o tráfego diariamente. Segundo o dado mais recente, existe um trecho totalmente interditado no local, onde os caminhoneiros esperam até 8 horas.
Os motoristas passam até duas semanas parados, em uma viagem que normalmente duraria 4 dias. Quando não chove e a lama seca, os caminhões ainda sofrem com a poeira e têm que desviar de buracos em vários trechos da rodovia que também precisam de manutenção.
Equipes do Exército e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), têm feito manutenção na pista. O ministro da infraestrutura, Tarcisio Freitas, vistoriou as obras e disse que o governo vai priorizar a conclusão do asfaltamento da BR-163 no Pará.
Fonte: G1 Noticias