Mulher é assassinada e enterrada em cova rasa de quintal
Mais de 50 mulheres foram assassinadas, nos primeiros seis meses deste ano, em todo o Estado
Mais uma mulher é assassinada em Mato Grosso.
E outra vez, o corpo é enterrado em uma cova rasa, nos fundos do quintal da casa da vítima.
Mais de 50 mulheres foram mortas em seis meses deste ano.
A vítima, ainda não identificada, foi localizada após as pessoas ouvirem gritos de socorro no dia anterior e acionaram a Polícia Militar, na noite de sexta-feira (8).
Os policiais foram até o local, no bairro Jerusalém, na cidade de Peixoto de Azevedo (750 km ao Norte de Cuiabá), mas, como estava muito escuro, suspenderam as buscas e retornaram na manhã de sábado (9).
Seguindo uma trilha, os policiais chegaram até onde estava um buraco recém-aberto, com a terra ainda fofa e galhos de árvore em cima.
Ao abrirem, os policiais encontraram o corpo da mulher.
A Polícia Civil fez a liberação do cadáver para o Instituto Médico Legal (IML).
Os policiais informaram que vão aguardar a perícia, realizada por agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), para descobrir que tipo de arma foi usada para matar a vítima.
AS INVESTIGAÇÕES – A Polícia suspeita que a mulher foi vítima de um crime de feminicídio, mas não descarta outra modalidade de crime, inclusive, uma execução.
“Estamos levantando com a família sobre com quem a vítima tinha algum tipo de relacionamento, ou se estava sendo ameaçada de morte”, disse um policial
Os policiais informaram à reportagem do DIÁRIO que ainda não levantaram nenhuma pista sobre o possível assassino, ou assassinos.
“Quem matou essa mulher, com certeza não agiu sozinho. Mas, até o momento, não temos pistas de quem matou”, disse policial.
OS NÚMEROS – Mais de 50 mulheres foram assassinadas, nos primeiros seis meses deste ano, em todo o Estado.
Mais de 30 delas foram vítimas de crime de feminicídio.
Os números não são oficiais.
Os casos de mais de 50 mulheres mortas este ano no Estado foram levantados em reportagens policiais publicadas pela Imprensa, em jornais e sites.
Os números podem ser bem maiores do que os levantados pela reportagem.
Fonte: TÉO GOMES/Diário de Cuiabá