CORPO EM ÁREA ALAGADA Menor desaparecido é encontrado decapitado e amarrado
PC-MT
Polícia Civil localizou nesta quarta-feira (6) um corpo que pode ser de Ariel da Silva Andrade, de 15 anos, que estava desaparecido em Juruena (880 km de Cuiabá). As roupas encontradas no cadáver batem com as que o adolescente vestia na última vez que foi visto. O corpo, em decomposição, estava enterrado em uma propriedade rural, na estrada São Cristóvão, à beira de uma área alagadas.
O corpo estava com as mãos amarradas e a cabeça decapitada. Pela altura do cadáver e as vestes encontradas, semelhantes às que o adolescente usava na noite em que desapareceu – uma camiseta azul e uma bermuda vermelha – a suspeita é de que o corpo seja do adolescente.
A perícia da Politec foi acionada para recolhimento do corpo e análise do local. O delegado Mateus Reiners explica que aguardará o resultado do exame de necropsia para confirmar a identidade do corpo.
Ariel foi visto com vida pela última vez na noite do dia 31 de maio. De acordo com a investigação realizada pela equipe da Delegacia de Juruena, o adolescente estava em uma conveniência da cidade com um grupo de conhecidos, onde passou a tarde. Por volta das 18h, o grupo saiu do local. Depois, ele foi visto pela última vez após enviar uma mensagem por celular, quando estava próximo a um posto de combustível.
O antigo patrão da vítima foi ouvido na Delegacia de Juruena e informou em depoimento que o adolescente prestou serviços na construção de cercas, há três meses.
Conforme as informações coletadas na investigação, a vítima teria dito que era do Maranhão onde já tinha, supostamente, integrado uma facção criminosa e mostrava em rede social um código que identifica o grupo criminoso.
Execução
A suspeita, conforme as primeiras investigações e com base em dados coletados pela equipe policial, é que o adolescente
tenha sido executado a mando de uma facção rival, após ser descoberto pelos criminosos durante sua passagem pela cidade.
O modo como o corpo foi encontrado – com mãos amarradas e a cabeça decapitada – é um claro indício de crime cometido por facção criminosa, apontou o delegado.
Um familiar do adolescente também foi ouvido pela Polícia Civil e a equipe da Delegacia de Juruena está com outras diligências em andamento para esclarecer as circunstâncias e autoria do crime.
O delegado destacou o empenho da equipe de investigação, que desde o registro do desaparecimento, realizou levantamentos e reuniu elementos informativos para chegar ao paradeiro de Ariel.
Fonte: Gazeta Digital