EXPLORAÇÃO ESPACIAL Quatro “civilizações alienígenas” podem atacar a Terra, alerta pesquisador
O pesquisador disse que o objetivo do trabalho era avisar os cientistas e colocar um número sobre as civilizações que poderiam possivelmente receber mensagens enviadas da Terra
Segundo um pesquisador, existem quatro civilizações extraterrestres na Via Láctea que poderiam atacar o planeta Terra. O estudante de doutorado da Universidade de Vigo na Espanha Alberto Caballero chegou à conclusão de que podem existir civilizações hostis nas nossas redondezas, ou seja, propensas a atacar a terra.
A pesquisa é considerada mais como uma “experiência de pensamento”. O artigo intitulado Estimando a Prevalência de Civilizações Extraterrestres Maliciosas tem como objetivo advertir outros cientistas e colocar um número para as civilizações que poderiam eventualmente reverter às mensagens que são enviadas.
A estimativa é baseada na história mundial de invasões no século passado, as capacidades militares dos países envolvidos e a taxa de crescimento global do consumo de energia. Alberto usou como base o recorte temporal de 1915 até 2022, com expectativa de qual seria a probabilidade da Terra invadir outro planeta.
O estudo foi feito com base na probabilidade estatística. Alberto aplicou o número de invasões que aconteceram na Terra, incluindo o Sinal WoW, ao número estimado de exoplanetas na Via Láctea. De acordo com os cálculos, o número de civilizações que poderiam invadir nosso planeta é quatro.
Alberto também alertou os cientistas para terem cautela ao usar a Inteligência Extraterrestre de Mensagens (METI) por medo de que ela pudesse provocar uma invasão.
Caballero explica que fez a pesquisa baseada apenas na vida humana e acrescenta que como não conhece a mente dos extraterrestres as respostas patológicas pesquisadas podem não ser iguais.
Entretanto, o estudo conclui que a probabilidade da Terra sofrer com uma invasão extraterrestre é menor do que a probabilidade da raça humana ser extinta por ser atingida por um asteroide.
Fonte: Helena Dornelas/Roberto Fonseca/Correio Brasiliense