ZONA RURAL Marido agride esposa, tortura e tenta matá-la; ele morre carbonizado em carro

Ela foi encontrada bastante ferida em uma estrada da zona rural, pedindo por ajuda, ao lado de um carro em chamas.

Marcus Vaillant

Mulher de 35 anos foi agredida, torturada e quase morta pelo ex-companheiro, na quinta-feira (24), em Canarana (823 km ao Leste de Cuiabá). Ela foi encontrada bastante ferida em uma estrada da zona rural, pedindo por ajuda, ao lado de um carro em chamas. Dentro do veículo estava um corpo carbonizado, que ao que tudo indica é do ex dela, identificado como Egon Eldir Ruppel, 57.

De acordo com as informações apuradas, por volta das 7h05, polícia da cidade foi acionada por uma denúncia anônima, informando que havia um carro em chamas perto do Bar do Alemão, na zona rural da cidade. Segundo a denúncia, tinha uma mulher pedindo socorro na estrada e dentro do veículo tinha um corpo.

Equipe de saúde foi acionada e a ambulância ajudou na ocorrência. A mulher foi socorrida com vários machucados e foi encaminhada para uma unidade de saúde. Enquanto isso, no local, polícia constatou que havia um corpo carbonizado no banco do motorista, não sendo possível a identificação imediata.

Polícia Civil e Perícia Oficial assumiram a ocorrência. PM foi até o hospital conversar com a vítima. Ela contou que passou a madrugada sendo torturada pelo companheiro. Além de força muscular, o homem usou um martelo para cometer o crime e atingiu sua cabeça várias vezes. Depois, a colocou no carro e disse que iria mata-la.

Mas, a vítima afirma que não se recorda do que aconteceu em seguida. Apenas que acordou no meio da estrada, com o carro já pegando fogo e começou a pedir socorro. Equipe médica afirmou à polícia que a mulher está com várias lesões pelo corpo, teve traumas na cabeça e teve uma unha arrancada.

Ao que tudo indica, o corpo carbonizado é do seu companheiro, Egon Eldir Ruppel, 57. O carro carbonizado estava no nome dele. Apesar de a polícia não ter confirmado a identidade do corpo, a família do homem já lamenta sua morte nas redes sociais. Caso segue sob investigação.

Fonte: Yuri Ramires/Gazeta Digital

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