Polícia Civil investiga estupro de adolescente em condomínio de luxo

Aos policiais, o supervisor de operações do prédio contou que a vítima, de 16 anos, chorava embaixo do condomínio alegando estupro. A menor, porém, mudou a versão. Seis jovens foram conduzidos à delegacia

A Polícia Civil do DF investiga o caso -  (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
A Polícia Civil do DF investiga o caso – (crédito: Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um suposto estupro coletivo de uma adolescente, de 16 anos, em um apartamento do condomínio Prime, no Park Sul. Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência na noite deste domingo (13/2). Seis pessoas foram conduzidas à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) da Asa Norte, sendo três adolescentes e três homens.

O aspirante Felipe Vittorassi, responsável pela ocorrência, contou que a equipe recebeu o chamado via Centro de Operações da PMDF (Copom) durante a noite. Aos policiais, o supervisor de operações do prédio afirmou que a suposta vítima chorava embaixo do edifício, afirmando que tinha sido abusada. “Fomos até o local com o apoio de outra equipe e, no apartamento, encontramos os seis jovens”, detalhou o PM.

No apartamento, que pertence à mãe de um dos jovens, acontecia uma festa regada a maconha e álcool. Para o comandante da operação, a adolescente mudou a versão e disse que não tinha sido estuprada. “Dessa forma, vimos a necessidade em encaminhar todos os supostos envolvidos à delegacia para melhores esclarecimentos”, afirmou o aspirante.

Correio apurou que o pai da adolescente também compareceu ao prédio e, ao saber da situação, tentou avançar contra os rapazes, mas foi contido pelos policiais. A menor passou por exame no Instituto de Medicina Legal (IML). Três adolescentes e um maior de idade prestaram depoimento e foram liberados. Outros dois jovens foram conduzidos à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) em decorrência da droga encontrada no apartamento.

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil do DF esclareceu que o caso segue em investigação, mas está em sigilo por envolver adolescente.

Fonte: Darcianne Diogo/Correio Brasiliense

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