TRAGÉDIA Filho assassinado e carbonizado de PM havia passado recentemente na UnB

Izaque tinha sido aprovado para entrar no curso de engenharia química na UnB. Ele, o irmão de 16 anos, a mãe e o pai deles foram encontrados mortos em Planaltina nesta quinta-feira (10/2)

Suspeita é de que o policial matou a família e depois tirou a própria vida -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Suspeita é de que o policial matou a família e depois tirou a própria vida – (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Izaque, 21 anos, um dos filhos do sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) assassinados e carbonizados em Planaltina, havia sido aprovados recentemente no vestibular da Universidade de Brasília (UnB) para engenharia química. Na noite desta quinta-feira (10/2), o policial Nilson Cosme Batista dos Santos, 48 anos, a mulher, identificada como Lourdes, e os dois filhos do casal, Lucas, 16, e Izaque foram encontrados mortos dentro de casa.

A suspeita é de que o sargento tenha baleado a esposa e os filhos e, em seguida, tirado a própria vida. Equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (CBM-DF) se deslocaram até o local por volta das 18h. Ao chegarem ao endereço, os militares encontraram as vítimas mortas, com marcas de tiro, os corpos carbonizados.

Amiga de Lourdes, a autônoma Lucileide Maria Lucas, 33, contou que conversou com a vítima na terça-feira (8/2) e que ela relatou que havia testado positivo para a covid-19. Em um áudio enviado ao WhatsApp de Lucileide, Lourdes disse: “Lu, eu estou ruim. Aqui, está todo mundo com covid. Não consigo fazer nada. Só estou deitada. O Nilson ainda vai fazer o teste.”

Lucileide relata que a família era tranquila e pouco saía para a rua. “Os meninos só sabiam estudar. Nunca vi ou ouvi uma discussão”, lembra.

O caso

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a dinâmica e a motivação do crime. As quatro vítimas apresentavam perfurações por arma de fogo. Vizinhos relataram terem ouvido o barulho dos tiros. A perícia chegou ao local por volta das 21h.

Fonte: Darcianne Diogo/Correio Brasiliense

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