CHAPA DE CANDIDATOS Recém-nascido, União Brasil se movimenta para solucionar ‘desfalque’ em MT

Mauricio Barbant

Recém-nascido, o União Brasil em Mato Grosso já se movimenta para solucionar o desfalque na chapa de candidatos da nova legenda, que foi criada da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL) na noite desta terça-feira (8).

A situação tem preocupado membros da alta cúpula, que se desdobram para atrair novos nomes ao partido, que também abriga o governador do Estado e possível candidato à reeleição, Mauro Mendes. O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, que fazia parte do grupo democrata, afirma que grande parte das articulações com possíveis filiados seguem campo da expectativa.

“Ninguém está com a chapa completamente montada. Todos estão nessa busca de candidatos e têm nomes que estão na nossa lista, do MDB e outros partidos. As pessoas estão conversando com todos partidos e ninguém decidiu nada ainda. Todos estão com expectativa, mas fechado mesmo ainda não tem”, disse.

Oficializado pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE) na terça, o União Brasil já nasce como a maior sigla do país, com 82 deputados federais e 8 senadores. Com isso, a nova legenda terá o maior fundo eleitoral e partidário, bem como tempo de televisão no ano que vem.

Apesar do atrativo, o registro do novo partido perante a Justiça Eleitoral e a possibilidade da legenda fechar federação com o MDB vinham atrapalhando a montagem de chapa e as movimentações nos bastidores.

“Está descartada as federações com qualquer partido. Agora nós temos que trabalhar solo e ir para frente. Vamos continuar na busca de pessoas boas para vir ao União Brasil como candidatos a deputado estadual e federal”, acrescentou Botelho.

Botelho ainda afirmou que diante da atual legislação eleitoral, uma eventual federação atrapalharia o desempenho das legendas nas urnas.

“O União Brasil tem condição de fazer 3 deputados, o MDB tem condição de fazer 4. Se fosse fechar a federação, seria no máximo 5. Como é feito hoje, a questão das sobras partidárias, se você tem um número grande votos, ele pode ser bom, mas chega um momento que não é. Sobre esse aspecto foi melhor não fazer”, finalizou.

Fonte: Allan Mesquita/Gazeta Digital

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