COLÉGIO MILITAR Bolsonaro participa de cerimônia de ingresso da filha no Colégio Militar

Em agosto do ano passado, o presidente justificou a apoiadores que a matrícula da filha no CMB ocorreria por ‘questão de segurança’

Presidente anda de mãos dadas com a filha
Presidente Jair Bolsonaro e Laura Bolsonaro(foto: EVARISTO SA/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) compareceu na manhã deste sábado (29/12) à cerimônia de ingresso dos novos alunos do Colégio Militar de Brasília (CMB). Sua filha Laura, de 11 anos, ingressará na instituição este ano no 6º período. Ela não passou pelo processo seletivo a que são submetidos meninos e meninas interessados no ensino militar das unidades do Exército. A escola tem uma média de 1.000 candidatos para 15 vagas em 2022.  O Exército Brasileiro também impôs sigilo aos documentos do processo que autorizou a matrícula.

Também acompanharam a solenidade a primeira dama, Michelle Bolsonaro, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.
Segundo o CMB, os 540 novos alunos do CMB participam desde o começo da semana passada de um período de adaptação, chamado de “Semana Zero”, antes do início do período letivo, previsto para a próxima segunda (31).
“O período tem como objetivo apresentar aos novos integrantes da Família Garança, os conhecimentos necessários para o início do ano letivo. São ministradas aulas teóricas e práticas onde são abordados temas como: a rotina do aluno, o uso correto dos uniformes, hierarquia, respeito, disciplina, culto às tradições, valores, noções sobre o regime disciplinar do Colégio e, ainda, ordem unida”, informou o colégio.
Em agosto do ano passado, o presidente justificou a apoiadores que a matrícula da filha no CMB ocorreria por “questão de segurança”. “A minha deve ir ano que vem pra lá [Colégio Militar]. A imprensa já está batendo. Ela tem direito por lei, até por questão de segurança”, alegou na data. Por decisão do chefe do Executivo, Laura ainda não tomou vacina contra a covid-19.
Após a solenidade, o presidente seguiu para a Catedral de Brasília, onde evitou comentar sobre sua falta ao depoimento na PF que deveria prestar na tarde de ontem, mas limitou-se a dizer que está “tudo em paz”.
Fonte: Ingrid Soares /Correio Braziliense/Jornal Estado de Minas
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