Saiba como o congestionamento de navios e contêineres pode afetar seu Natal
Descarregamentos em portos da Europa e dos EUA atrasam por falta de mão de obra e alta demanda. Crise eleva preço do frete compromete entrega de mercadorias.
Portos marítimos dos Estados Unidos, Inglaterra, Emirados Árabes e muitos outros estão congestionados, precisando, às vezes, esperar até semanas para desembarcarem contêineres com suas mercadorias . São filas enormes que ultrapassam a marca de 50 navios estacionados em um único porto, sendo que esses podem chegar a medir o equivalente a três campos de futebol. Por isso, fizemos esse vídeo #PraEntender como seu Natal pode ser afetado pelo congestionamento marítimo mundial.
Na Europa, o congestionamento nos portos britânicos podem durar meses .
Segundo o Container Trade Statistics, que produz dados sobre a situação marítima, nos primeiros oito meses de 2021, o volume de carga enviado da Ásia para os EUA aumentou cerca de 25% em comparação com o mesmo período de 2019. Ou seja, antes da pandemia de COVID-19.
Segundo Dawisson Lopes, doutor em ciência política e professor de Relações Internacionais na Universidade Federal de Minas Gerais, o Brasil também faz parte das cadeias de comércio internacional e tem a China como um de seus principais compradores. E, por isso, o engarrafamento de navios afeta, também, a economia brasileira.
Por que os portos estão congestionados?
Quando o coronavírus começou a se espalhar pelo mundo, os portos se tornaram um grande foco de disseminação da doença, devido ao seu tráfego internacional, o que acarretou fechamentos e redução drástica da mão de obra.
Com a lenta volta à normalidade, o translado de mercadorias foi se restabelecendo, enquanto o trabalho de escoamento continuou defasado.