Diagnóstico precoce é fundamental para controlar doenças respiratórias

De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), as doenças respiratórias são uma das principais causas de internações hospitalares no país. Nos últimos anos, a incidência de doenças pulmonares graves, como fibrose cística, asma grave e hipertensão pulmonar, tem aumentado, especialmente entre crianças e idosos, afetando sua qualidade de vida.

Para promover o debate sobre o tema, Correio Braziliense reuniu autoridades e especialistas para analisarem tendências, cenários e políticas públicas de saúde, além da criação da Frente Parlamentar de Doenças Pulmonares Graves. O evento virtual Impacto Social das Doenças Pulmonares Graves foi transmitido pelas redes sociais do jornal (site, Facebook, Instagram e YouTube). O debate foi mediado pelo editor executivo do Correio, Vicente Nunes.

Cristiano Silveira, diretor de Políticas Públicas do Instituto Unidos Pela Vida, destacou a importância da divulgação de informações sobre a fibrose cística. Setembro é considerado o mês de conscientização para a doença, que é simbolizada pela cor roxa em todo o mundo.

A enfermidade afeta os sistemas respiratório, digestório, hepático e genitourinário. Segundo o especialista, a fibrose cística é uma doença muito complexa, com caráter progressivo e potencialmente letal. Além disso, seu tratamento é difícil, com medicamentos caros, e exige a dedicação de, ao menos, duas horas por dia do paciente para os procedimentos.

“Essa doença ainda não tem cura. Eu ressalto esse ‘ainda’, porque a evolução tecnológica nesse campo é muito grande. A gente tem muita esperança que isso mude muito logo”, comentou.

CORRREIO BRAZILIENSE/WEB TV CIDADE MT