MORTE NA ACADEMIA: MPE denuncia viúva e mais 4 pelo assassinato de empresário

Promotoria pediu prisão preventiva do grupo; uma pessoa deve responder por falso testemunho

Divulgação

Ana Cláudia e Toni da Silva Flor durante treino de academiaDA REDAÇÃO

O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu nesta sexta-feira (03) denúncia contra Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, por homicídio qualificado praticado contra o seu próprio esposo, Toni da Silva Flor.

Além dela, também foram denunciados pelo mesmo crime Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

A denúncia inclui ainda Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que responderá por falso testemunho, após ter feito afirmação falsa no âmbito do inquérito policial.

Consta na denúncia, que no dia 1º de agosto do ano passado, por volta das 7h, em frente a uma academia, a vítima foi atingida por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor.

Para a concretização do crime, conforme acusa o MPE, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

De acordo com a investigação, Toni da Silva Flor e Ana Claudia de Souza Oliveira Flor estavam casados há 15 anos, tendo inclusive três filhas.

O casamento, no entanto, vinha se deteriorando, notadamente por conta de relacionamentos extraconjugais da acusada, segundo conclusão do inquérito policial. Alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.

“Inconformada com a anunciada separação e, com a torpe motivação de se apropriar da totalidade dos bens do casal, Ana Claudia começou a engendrar um plano para extinguir a vida de Toni e, para tanto, pediu auxílio à sua manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva na procura por um “matador”, oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honorio Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz a denúncia do MPE.

Durante a investigação, a Polícia Civil constatou que o crime foi encomendado mediante oferta de pagamento no valor R$ 60 mil, mas a esposa teria repassado somente R$ 20 mil.

Verificou-se também que o executor gastou todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro. Consta nos autos, que os detalhes do crime foram discutidos em reunião virtual via WhatsApp.

Prisão preventiva 

Além da denúncia, o MPMT requereu que sejam decretadas as prisões preventivas de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

Fonte: Midia News/Web TV Cidade MT

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