Filha de Roberto Jefferson cobra Bolsonaro após prisão: “O bonito não faz nada?”

Presidente do PTB foi preso, nesta sexta-feira (13/8), no âmbito do inquérito que apura milícias digitais, um desdobramento do inquérito dos atos antidemocráticos, que foi arquivado.

 (crédito: Reprodução/Twitter)
(crédito: Reprodução/Twitter)

Após a prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, sua filha, a  ex-deputada federal Cristiane Brasil, cobrou o presidente Jair Bolsonaro publicamente. A prisão de Jefferson foi cumprida pela Polícia Federal após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito que apura milícias digitais, um desdobramento do inquérito que apurava organização e financiamento de atos antidemocráticos, arquivado em julho após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

“Cadê o ‘ACABOU PORRA’? Estão prendendo os conservadores e o bonito não faz nada??? O próximo será ele! E se não for preso, não vai poder sair nas ruas já já! ACOOOOOORDA!!!”, escreveu Cristiane em seu Twitter. Ela não mencionou o nome do presidente Bolsonaro, mas em maio do ano passado, o mandatário disse “acabou, porra” durante um discurso no qual criticava a autorização de Moraes a uma operação no âmbito do inquérito das fake news, que apura informações falsas e ataques a ministros do STF.

Cadê o “ACABOU PORRA”? Estão prendendo os conservadores e o bonito não faz nada??? O próximo será ele! E se não for preso, não vai poder sair nas ruas já já! ACOOOOOORDA!!!

Na decisão que determinou a sua prisão, Moraes pontuou que o inquérito foi instaurado “em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político”, e “com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.

Na peça, o ministro descreveu que há “fortes indícios de materialidade e autoria” de, dentre outros tipos penais, calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa e denunciação caluniosa.

Fonte: Sarah Teófilo/Correio Brasiliense