“Vacina não é requisito para o retorno das aulas”, diz ministro
Marelo Queiroga afirmou que é preciso respeitar os protocolos de segurança dentro das salas.
Em visita a Várzea Grande nesta sexta-feira (9), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que o Brasil não pode mais ficar sem aulas presenciais em razão da pandemia. Ele afirmou ainda que vacinação não é pré-requisito para promover o retorno.
De acordo com Queiroga, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação e a Advocacia Geral da União, articula uma portaria interministerial para, através das secretarias estaduais e municipais de Educação, fomentar a volta às aulas.
“Para os alunos voltarem a ter aula, independente da vacinação. A vacina não é requisito para o retorno das aulas. Os protocolos de segurança sim. Isso é requisito”, afirmou.
Para Queiroga, o Brasil já possui “cenário seguro” para o retorno das aulas presenciais, suspensas desde o ano passado por conta do descontrole da pandemia da Covid-19.
Ele justificou que 80% dos professores do ensino básico já receberam uma dose da vacina.
“Estamos fazendo isso [debate sobre o retorno presencial] com quem? Em parceria com a Unicef, Unesco, OMS… Então, não é uma invenção nossa”, disse.
O ministro também falou sobre o prejuízo educacional provocado pelo período sem aulas presenciais.
“Não podemos ficar mais um ano e meio sem aulas para nossas crianças e adolescentes. Não tem só a parte cognitiva, a parte de Educação, mas também tem a segurança nutricional, os aspectos da saúde mental, muitas crianças em casa… Isso não é pouco para o futuro do Brasil, que são os nossos os jovens”, afirmou.
Nesta sexta, o Ministério Público Estadual informou que ingressou com uma ação contra uma lei aprovada na Assembleia Legislativa que estabelece o retorno das aulas presenciais na rede estadual somente após a vacinação de todos os professores.
Queiroga desembarcou em Mato Grosso nesta sexta (9) para visitas em unidades de saúde.
Ele esteve em Rondonópolis, Várzea Grande e deve visitar o Hospital Municipal de Cuiabá, na Capital.
Fonte: BRUNA BARBOSA E CÍNTIA BORGES/Mídia News