Mulher que ‘deu à luz 10 bebês na mesma gestação’ é presa após ‘inventar a história’
Uma mulher do sul da África que afirmou ter dado à luz 10 bebês da mesma gravidez foi internada em uma ala psiquiátrica de hospital público por “inventar” a história.
A polícia prendeu Gosiame Sithole, de 37 anos, na casa de um parente perto de Johanesburgo (África do Sul) na madrugada da quinta-feira (17/6), noticiou nesta segunda-feira o “Sun”.
Os rumores de farsa aumentaram na semana passada, quando o suposto pai das “dez crianças”, disse “não acreditar que os dez filhos existam”. Tebogo Tsotetsi comentou que duvidava da história porque não tinha acesso aos “dez bebês”, após fazer várias tentativa de vê-los.
Logo após a notícia da “quebra do recorde”, começaram a surgir dúvidas sobre sua história e sobre o fato de as crianças não apareceram diante das câmeras.
Segundo o “Sunday Times”, o Hospital Mediclinic Medforum, em Pretori, onde Gosiame disse ter dado à luz, afirmou que não a atendeu. Embora o centro médico afirmasse estar ciente da publicidade em torno do nascimento dos bebês, a porta-voz, Tertia Kruger, afirmou:
“Podemos confirmar que nenhuma de nossas instalações estava envolvida no cuidado obstétrico desta paciente.”
O Departamento Nacional de Saúde da África do Sul afirma que sua própria investigação concluiu que não há evidências de que as crianças existam.
Um veículo de comunicação local, no entanto, insiste que os nascimentos ocorreram e que houve um acobertamento para disfarçar negligência médica. Mas a mídia não ter qualquer informação sobre o paradeiro dos “bebês”.
A polícia disse que a mulher não cometeu nenhum crime, mas a dispensaram aos cuidados da equipe do Departamento de Desenvolvimento Social de Gauteng, que a levou a um hospital.
Ela então acusou os parentes de seu parceiro de aceitar doações do público destinadas aos “recém-nascidos”, apesar das alegações de que eles não existiam.
A advogada de Sithole, Refiloe Mokoena, afirma que ela está detida contra sua vontade e que vai solicitar uma ordem judicial para garantir sua libertação.
Fonte: Fernando Moreira/