Ex-secretário de Witzel, preso na Placebo, curte cachoeiras em Mato Grosso

Lucas Tristão, que ficou oito meses na prisão e foi soltou no último dia 23 de abril por ordem da Justiça Federal, foi visto tomando banheiro de cachoeira em Chapada dos Guimarães. A tornozeleira eletrônica, uma das cautelares impostas pela juíza  Caroline Vieira, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, ficou bem visível nas fotos.

As fotos vieram à tona no dia que Witzel prestou depoimento na CPI da Covid no Senado. Após acusar o presidente da República Jair Bolsonaro de deixar os  “à mercê da desgraça que viria” e bater-boca com o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) alegando tentativa de intimidação, ele encerrou a oitiva amparado por habeas corpus.

A Operação Placebo é um desdobramento da Operação Favorito, que apura corrupção em contratos do governo, por agentes públicos e empresários ligados a Witzel e a esposa, Helena Witzel.

O Ministério Público Federal afirma que as empresas pagavam propina sistematicamente a agentes públicos em troca de contratos, inclusive por meio do escritório de advocacia de Helena. Lucas Tristão seriam os operadores do esquema.   .

Além da tornozeleira eletrônica, Lucas Tristão está proibido de manter contato com outros   acusados, proibido de prestar consultoria ou administrar empresas indicadas na denúncia; e proibido de se ausentar do país. Também teve que entregar o passaporte e é obrigado a  comparecer a todos os atos do processo quando a presença for relevante.

Fonte: Jacques Gosch/RD News/WEB TV Cidade MT

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