AS CONSEQUÊNCIAS DO CLIMA SECO

Segundo dados levantados pela mídia, o clima seco em nosso Estado projeta a menor produção de milho dos últimos 4 anos.

Ficou constatado que o volume de chuvas no mês de maio, ficou abaixo da média dos últimos quatro anos, de acordo como Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

Confirmando a tendência de uma possível estiagem de grandes proporções num horizonte próximo, já que as chuvas neste período não foram suficientes para compensar o déficit hídrico como um todo desta extensão mato-grossense, o que preocupa nossa região e, em especial nossa cidade de Tangará da Serra, que enfrentou um grande racionamento de água no ano de 2020.

Pelo que se constatou, a nova gestão, somente em março de 2021, escolheu o novo dirigente do SAMAE.  Indubitavelmente, o retardamento na escolha do novo gestor, refletiram sobre as medidas mitigadoras tomadas. Presumivelmente, não serão suficientes, para escaparmos do caos do racionamento do precioso líquido, num horizonte próximo.

Da mesma forma, pode-se projetar novamente uma situação muito adversa no pantanal Mato-grossense,  que se encontra em lenta recuperação, já que no ano passado sofreu um incêndio de grandes proporções. O pantanal em chamas teve grande repercussão na mídia não somente aqui no Brasil, mas também no Exterior.

Nesta linha de raciocínio, se já estamos percebendo a crise hídrica se aproximar a largos passos, em face que os rios de nossa região são afluentes do rio Paraguai que faz parte do conglomerado de rios que dão vida ao nosso pantanal, o mesmo poderá vir a sofrer novamente uma seca avassaladora.

É necessário adotamos todas as precauções para diminuirmos as consequências desta crise hídrica, que se aproxima de forma galopante, caso contrário o caos se instalará, conforme as previsões que estão sendo divulgadas pela imprensa.

O tempo é inexorável!

 

Fonte: Amauri Paulo Cervo/WEB TV Cidade MT