POSSÍVEL CRISE HÍDRICA NOVAMENTE A RONDAR NOSSOS LARES
Tudo indica que estamos vivendo novamente um ano atípico com ampla possibilidade de enfrentarmos uma grave crise hídrica.
Esta imagem revela como ficaram as lagoas de captação de água do SAMAE em 2020, quando a sociedade sofreu com o racionamento. E, este ano já estamos em início da estiagem, e o Rio Sepotuba se encontra com uma vazão muito baixa para esta época do ano. O mais preocupante é que aqueles ventos da época das secas que geralmente ocorrem nos meses de agosto e setembro já começaram a aparecer. Quem acompanha a vasão do Rio Sepotuba, nunca esteve tão baixo para esta época do ano desde a década de 80. Um prenúncio de possível estiagem avista.
A nível de Brasil um alerta de emergência hídrica, de acordo com o governo federal atinge os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas. São nossos vizinhos Mato Grosso do Sul e Goiás, e aqui já estamos sentido fortemente a falta de chuvas, muitas plantações de milho já estão sendo afetadas.
O mais preocupante é que o atual gestor, que foi eleito em 15 de novembro de 2020, somente em março de 2021 nomeou o diretor do SAMAE, isto é, demonstrando que até esta data não se tinha uma política definida para esta autarquia, o que reflete possíveis problemas a médio prazo, pois este setor é o mais nevrálgico da atual administração, por tudo o que a sociedade sofreu no ano passado pela crise hídrica.
Quais as possíveis alternativas propostas para superar a crise hídrica que se aproxima? No ano passado estava em desenvolvimento o projeto para trazer do rio Sepotuba a água para abastecer nossa cidade, inclusive já tinha saído a licitação para a compra dos tubos, mas pelo visto tudo ficou parado.
A perfuração de poços artesianos, tem uma capacidade limitada de vazão, o que inviabiliza, a perfuração de vários para solucionar o problema. A construção de novas lagoas agora é inviável, pois, já estamos no início da estiagem.
É necessário que além de uma consistente orientação a toda população sobre as formas de economizar a água, também terá que haver uma fiscalização mais efetiva par minimizar as perdas do liquido precioso, bem como dos desperdícios que ocorrem. E, o mais importante, uma programação antecipada com ampla divulgação da forma de racionamento alternativo, para não termos, no forte da estiagem, amargarmos novamente com nossas torneiras vazias.
Fonte: Amauri Paulo Cervo/WEB TV Cidade MT