Pandemia deixou crianças mais vulneráveis à exploração sexual, diz presidente de Conselho em MT.

A presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente de Sinop (MT), Márcia Lima Veras, afirma que, durante a pandemia, as crianças ficaram mais vulneráveis, já que não estão frequentando a escola. No espaço, elas podem dar sinais de abuso e receberem apoio.

“Esse período pandêmico deixou as crianças mais vulneráveis porque o convívio escolar trazia uma chance muito grande dessa criança entregar sinais de que passava por alguma situação de exploração e abuso. Sem as atividades escolares que era um caminho muito utilizado para se identificar esses abusos, ele não existiu, então nós tivemos uma redução no número de denúncias, mas nós sabemos que não foi porque os casos diminuíram, pelo contrário”, explica.

Ela também conta como a criança dá indícios de que pode estar sofrendo algum tipo de violência.

“O nossa grande apelo é pra que os pais responsáveis, os vizinhos, tios, amigos, deem uma chance para que a criança fale porque muitas vezes ela quer se pronunciar. Ela dá sinais de que seu agressor está ali, mas a família não valoriza esses sinais, não escuta ou desacredita na criança”, disse.

Para ela, é importante que a família esteja atenta aos sinais que a criança dá e o que ela quer expressar.

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