Aulas na rede pública de MT devem voltar em agosto; ano letivo se encerra em março de 2021.
O Conselho Estadual de Educação, juntamente com a Seduc e diretores de escolas públicas de Mato Grosso discutiram, via videoconferência, que as aulas da rede estadual de ensino devem retornar, de maneira remota, em agosto.
Em novembro os alunos devem retornar para as salas de aula e o calendário está previsto para seguir até março de 2021. “As aulas não presenciais começam em agosto, mas antes, porém, a partir de semana que vem, haverá uma capacitação dos professores. E a presencial volta em novembro, dependendo da situação que estiver o contágio do Covid e terminando em março e abril será as férias. As aulas de 2021 começará em maio”, disse um diretor que participou da reunião. Ele representou a Escola André Avalino, do CPA I.
A decisão de volta foi construída pela Comissão Especial de Educação, composta por deputados, promotores, professores e membros da Secretaria de Educação. A decisão é válida para toda a rede estadual de ensino, mas deverá ser estendida à rede municipal e privada, cujos representantes também participam da reunião.
As instituições federais de ensino, no caso o Instituto e a Universidade Federal de Mato Grosso (IFMT e UFMT), seguirão decisões próprias.
Na rede estadual, os professores serão treinados e irão utilizar uma plataforma digital para poder disponibilizar o conteúdo de ensino. “Quem vai dominar o primeiro passo será a Seduc e em setembro os professores começam a colocar o conteúdo e acompanhar a frequência dos alunos”, disse o diretor.
Para o deputado Valdir Barranco, a comissão de Educação avalia a situação de momento e com isso decidem se voltam ou não. Mas, tudo dentro da situação momentânea.
“O principal objetivo da Comissão é avaliar esse cenário. Ela funcionará como um termômetro. No momento, Mato Grosso está numa curva ascendente e muito rigorosa. Então, se for perguntar hoje, não há a menor possibilidade de as aulas serem retomadas antes de agosto.
Agora, de acordo com o desempenho da curva, se de repente ela se estabilizar e passar a ser uma curva descendente, nós podemos voltar a fazer essa análise sob outro prisma. Todas as vozes presentes foram unânimes em concordar que antes de agosto isso é praticamente impossível”, afirmou o deputado estadual Valdir Barranco (PT), que preside a Comissão.