Milho: terça-feira opõe forças da colheita e alta do dólar nas cotações do Brasil.

A terça-feira (16) chega ao final com os preços do milho no mercado físico brasileiro subindo mais do que caindo. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas desvalorizações apenas no Oeste da Bahia (1,33% e preço de R$ 37,00) e Amambai/MS (2,78% e preço de R$ 35,00).

Já as valorizações apareceram nas praças de Pato Branco/PR (1,31% e preço de R$ 38,70), Marechal Cândido Rondon/PR e Ubiratã/PR (1,35% e preço de R$ 37,50), Eldorado/MS (1,43% e preço de R$ 35,50), Londrina/PR (2,74% e preço de R$ 37,50) e Tangará da Serra/MT (3,03% e preço de R$ 34,00).

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, a pressão de baixa no mercado físico do milho é vigente também no início desta semana. “Gradualmente, a disponibilidade do cereal fica mais nítida no mercado interno com a colheita de variedades precoces e a tendência de baixa do dólar”.

O Cepea divulgou nota informando que os preços do milho seguem em queda no mercado brasileiro, influenciados pela pressão de compradores, que estão atentos à colheita da segunda safra.

Segundo colaboradores do Cepea, apesar do atraso do semeio em algumas regiões, o clima favorável na finalização do desenvolvimento tende a elevar a produtividade e resultar em produção recorde. As atividades de campo ainda estão no começo, mas já se observa maior oferta de milho no mercado de lotes.

Nesse cenário, entre 5 e 12 de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) caiu 2,6%, fechando a R$ 46,92/sc de 60 kg na sexta-feira, 12.

“As chuvas vieram para muitas microrregiões produtoras em uma fase importante, interrompendo o processo de maiores perdas. O momento atual deve começar a absorver a intensificação dos trabalhos de colheita do cereal”, explica Andrea Cordeiro, consultora em commodities e hedge, ligada ao Grupo Translabhoro, associado à Bolsa Brasileira de Mercadorias.

A Bolsa Brasileira (B3) operou durante todo o dia com movimentações restritas, mas positivas para os preços futuros do milho. As principais cotações registravam flutuações entre 0,04% e 0,43% por volta das 16h21 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 44,50 com ganho de 0,04%, o setembro/20 valia R$ 43,90 com elevação de 0,41% e o novembro/20 era negociado por R$ 46,50 com valorização de 0,43%.

 

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